JÚLIO POMAR

Júlio Pomar (1926 1918). Foi o principal cultor do Neorrealismo na pintura portuguesa, de 1945 a 1957. Autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura.
Foi essencialmente um pintor genial, mas a sua criação inclui também desenho, gravura, escultura, ilustração, serigrafia, cerâmica, etc.
Realizou obras de decoração mural em azulejo. Na estação do Alto dos Moinhos no Metropolitano de Lisboa e no Botanique em Bruxelas.
A sua obra mais famosa da fase neorrealista é, justamente, O Almoço do Trolha (1946-1950). Em 2007, o Museu Serralves, no Porto, apresentou uma nova abordagem antológica sob o título “Cadeia da Relação”. Dedicada a colagens e “Assemblages” inéditas e uma outra seleção da sua obra foi exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foi sobretudo um artista plástico/pintor. Pertence à 3ª geração de pintores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura.  Com importantes desenvolvimentos nos domínios da tri dimensão, escultura, assemblage.

É autor de dois volumes de ensaios sobre pintura: “Da cegueira dos pintores” – 1986 e “Então a pintura?”- 2002.
A Fundação Júlio Pomar foi constituída em 2004 e vai ter o seu Museu em espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa.
Em 2008 realizou uma grande exposição no Museu de Arte Contemporânea de Serralves com seis dezenas de objectos e assemblage. Grande parte dos quais jamais exibidos.
Fez ainda uma exposição individual no Museu do Neo-Realismo intitulada “Júlio Pomar e a experiência neo-realista”.
No CNAP poderá encontrar algumas das suas melhores serigrafias.

https://cnap.pt/artista/julio-pomar/

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